domingo, 27 de novembro de 2011

Variação linguística decorrente da relação entre o padrão linguístico imposto, a estratificação social e o processo de transmissão da língua

Os portugueses ao colonizar e participar de forma direta para a formação da população cabo-verdiana impôs arbitrariamente a língua portuguesa, fundamentando a língua como um meio de coerção e dominação à população. Atualmente vive-se um antagonismo no país, pois a língua nativa, materna que caracteriza e qualifica os sujeitos e o território é a chamada língua cabo-verdiana que é falada em todas as ilhas, com suas variantes dialetais por todos os cabo-verdianos desde que nascem. Toda via, a língua oficial é a portuguesa que é institucionalizada, determinada e instituída pelo Estado, língua do ensino, da mídia, do governo, da política, da administração, que é imposta por uma questão de poder e de interesse político e econômico.
Assim sendo, a língua portuguesa começa a existir como meio de comunicação a partir do meio acadêmico, tornando assim o português institucionalizado, imposto pelo capricho do Estado. Por consequência natural, o português oficial vai sofrer grande mutação já que há uma discrepância entre as duas línguas, desta forma o português ensinado na escola não vai ser o português encontrado nas ruas. 

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